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VIRADA CULTURAL: CATU MOSTROU TODO O SEU TALENTO

Ao longo dos três dias de evento, o povo catuense mostrou seus dons artísticos e musicais

No primeiro dia (06/12) as finais do Festival Música Viva, Literarte e Criarte apresentaram futuros artistas do município, através do talento dos alunos das escolas municipais. Logo depois o Grupo Erre Ah Pê, a Banda D4 e Voo Livre agitaram a Avenida Geonísio Barroso com muita música. Durante todo o evento a feira gastronômica e de artesanato ofereceu diversas guloseimas e trabalhos artísticos para a população.

A Secretária de Cultura Ana Teixeira ressaltou a importância de mostrar a população o que as escolas tem produzido. “Ao longo desses sete anos nós trabalhamos projetos culturais e artísticos dentro das escolas, então conseguir trazer isso para ruas é muito prazeroso. Este ano fizemos uma combinação do Projeto Literarte com o Projeto Música Viva e o Criarte, nós conseguimos trazer todos os finalistas desses projetos para a rua, para que a população possa ver o que a escola produz, o que a escola faz, os talentos que estão nas escolas”, disse a secretária.

O prefeito Gera Requião, também presente no evento e ficou encantado com as apresentações dos estudantes. “Essa é uma data histórica aqui no município, onde a gente vê a felicidade dos nossos artistas, seja na música, teatro ou literatura e eu me sinto muito feliz, juntamente com essa juventude e com o povo de Catu que está prestigiando”, contou.

No segundo dia (07/12) a programação começou na Praça Duque de Caxias com a Viradinha Cultural. A criançada pôde se divertir e participar de diversas atividades como a contação de histórias, cinema, teatro, além de se deliciar com a feirinha gastronômica e dançar ao som de Priscila Ribeiro. A programação na Aruanha começou à tarde com dança do ventre, Fiscal e sua equipe, Paula Portugal, Danh Silva, Banda Alumã e a grande atração da noite, a cantora Clécia Queiroz.

A artista ilheense misturou dança, música e teatro, trazendo uma performance de peso com ritmos da brasilidade e africanidade. “Eu tenho um trabalho que não é só musical, eu tenho formação em dança pela UFBA, tenho mestrado em arte e acabei de concluir o doutorado em Samba de Roda, então é uma mistura e eu não consigo separar a arte de jeito nenhum, é um trabalho que envolve dança, música, teatro e envolve uma relação com a afrobrasilidade”, explicou.

Para fechar com chave de ouro, no domingo (08), último dia de evento, os jovens da Orquestra Juvenil Itinerante deram um show de talento, impressionando o público. O Coral Municipal, regido por Keu Guerra deu voz a comunidade catuense. Encerrando a noite, o grupo de Maculelê de Sítio Novo apresentou belíssimas performances que relembraram a nossa raiz africana.

A Virada Cultural de Catu foi uma iniciativa da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Educação e Cultura, com o apoio da ASMUC e a parceria do Centro de Cultura Populares e Identitárias e do Governo do Estado.

Fonte: Ascom PMC