Esporte

Vamos mudar o disco e falar de vôlei?

Nesse fim de semana vou deixar o futebol de lado. Chega a ficar cansativo falar do Bahia e Vitória no Brasileiro. Pouco muda. Quando o Bahia está fora de casa e o Vitória dentro do Barradão, o assunto não muda e parece que a derrota para ambos é dada como certa. Vamos falar de vôlei, que hoje teve uma grande final e merece nosso destaque.

Não é de hoje que o vôlei vem conquistando cada vez mais torcedores e apreciadores do esporte. E não é por menos. Nos últimos anos, a Seleção Brasileira, não a de futebol, conquistou tudo que disputou. Mundial, ligas e o tão sonhado e desejado ouro olímpico. Isso tanto no masculino quanto no feminino. O reflexo desse ótimo desempenho foi visto hoje na final da Superliga Masculina, disputada no ginásio do Mineirinho, entre o multi-campeão Cruzeiro e o Sesi.

O primeira partida da final tinha sido disputada na semana passada. Com uma mudança no regulamento, a decisão passou a ser decidida em duas partidas, como já é nas principais ligas do mundo. Para o Cruzeiro, mais uma vitória descartava a necessidade do superset. O Sesi tinha que vencer, por qualquer placar de sets para forçar mais um set decisivo. Mas não deu para o time paulista. Mais uma vitória do Cruzeiro. O hexa da equipe de Minas.

Equipe mineira comemora o hexa. (Foto: Agência i7/Sada Cruzeiro)

A partida mostrou o quanto o Brasil vem forte para os próximos anos. É o fruto do importante trabalho que foi desenvolvido e pelo legado deixado pelo Bernardinho na última década – pela seleção masculina, e pelo José Roberto Guimarães à frente da seleção feminina. Somos uma potência nesse esporte. Pena que não temos representantes nas principais competições nacionais. A Bahia perde e desperdiça. Falta incentivo. Uma pena.

Ah…Como escrevi na última coluna…agora já falando de futebol, ou o Vitória acorda ou esse ano não terá Chapecoense que o salve da Série B. Já pelo Bahia…Só tem o São Paulo na próxima rodada. Em casa. A pressão só aumenta para os times baianos.