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Som e alegria dominam o palco com as apresentações dos estudantes da rede municipal de ensino

I Festival da Canção Estudantil reforça a figura do professor como peça fundamental na educação  de jovens e crianças, utilizando a arte como instrumento ressocialização, descoberta e impulsionamento de talentos  

 

Arte e educação deram as mãos em um show onde pairou a emoção a o talento expresso por jovens da rede municipal de ensino, realizado no Clube dos Empregados da Petrobrás (CEPE). O Festival de canção foi realizado pela primeira vez na cidade,  na tarde da última quarta-feira(11), atendendo a proposta pedagógica da Escola Viva, presente há 4 anos na cidade.

A ideia do evento é revelar talentos de escolas públicas. Na ocasião, alunos apresentaram uma diversidade de ritmos que levantou o público que dançou e vibrou com  talento dos alunos. Nove escolas municipais apresentaram seus candidatos. O show foi gravado em DVD com o propósito de expandir as habilidades dos já artistas  estudantis.

Para o Professor de música da secretaria de Educação e Cultura, Bruno Valverde a iniciativa é fantástica, “a primeira fase acontece nas escolas, em equipe como mini festivais. Em seguida, a escola leva os alunos além do currículo, oportunizando com oficinas de teatro, composições, dando liberdade a criatividade dos alunos aflorarem.”

Bruno destaca ainda que a construção individual deles é o mais importante, “eles se superam, crescem no foco que querem. A escola do presente mostra que é preciso ser diferente, mostrar uma realidade nova, oferecer mais qualidades, aprender as diferenças e isso é fundamental.” Pontua .

Com um público de aproximadamente 400 pessoas, a festa deu partida ao som da primeira participante, Laís Silva da Escola Municipal Professor Raimundo Mata, com a canção “faz sentido”, que abriu espaço para outras 11 apresentações. O corpo de jurados teve a difícil missão de selecionar 6 ganhadores de todas as 12 apresentações

 

 

Para a secretária de Educação, Ana Teixeira, “essa competição é saudável. Essa concepção envolve arte, esporte, educação, enfim. Estamos investindo nisso, é um resgate dos jovens e da cultura catuense. Uma escola viva é uma escola alegre.”

João Ferreira, diretor do departamento de cultura vinculado à secretaria de Educação e cultura, enfatiza que oportunidades como essas são difíceis e as apresentações evidenciam através da arte expressa por cada jovem e criança um futuro promissor, “esse processo é próximo de professores e da equipe técnica. Esses educandos e cidadãos tiveram a conquista de trabalhar com esses profissionais que tem prêmios e que estiveram com grandes nomes da música. Isso é um valor imensurável para a cultura da nossa cidade.”

O diretor João destaca ainda que, “isso é mais que um simples festival, ultrapassa qualquer outra apresentação por ser realizada por jovens catuenses. São estudantes que se dedicaram ao máximo e que hoje estão sendo recompensados.”

Na plateia estava o prefeito Geranilson Requião, secretário de Juventude, Esporte e Lazer Adonay Silva, e o renomado artista plástico Ed Ribeiro, que auxiliou na entrega dos prêmios dos ganhadores do festival. Familiares e amigos  faziam um côro  de uma torcida fervorosa por cada estudante que se apresentava, segurando faixas e cartazes.

 

Os estudantes que foram selecionados nessa última etapa foram: Laís Silva, Cleiciane da Luz, João Victor, Beatriz Cunha, Janderson Lago, Tiago Pinheiro, Lucas Rangel e Emerson, Carolina e Deisiane, Luis Henrique e Felipe, Janaína Gonçalves, Carolaine da Silva e Cleidiane da Silva. Foram ao todo 12 apresentações contando com duplas e individuais.

Para fechar o evento e celebrar a vitória de todos que por ali passaram, o DJ Thandera que fez parte do quadro de jurados, levou para a plateia música.