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Comunicação Institucional e suas armadilhas

Mesmo que falhas tenham ocorrido, as críticas superam a extensão dos equívocos. Em linha gerais, o objetivo foi alcançado e a população tomou conhecimento da chegada da vacina e de como será o processo de vacinação.

Sem nenhum prejuízo da imparcialidade jornalística que é marca do Catu Acontece, respondo aqui a muitas perguntas que nas últimas horas foram encaminhadas por ouvintes e leitores que me buscaram nas Redes Sociais e no meu Whatsapp sobre o que aconteceu durante o episódio da chegada das vacinas em Catu.

Antes de tecer comentários, é necessário deixar frisado que, a priori, o objetivo da apresentação do medicamento, importante para o combate ao coronavírus e para a vida de todos os brasileiros que se sentem ameaçados pela agressiva ascensão da pandemia, a função primordial da comunicação dentro da gestão pública é dar “publicidade” – no sentido de tornar o conhecimento acessível a todos –  para a informação do que se faz com a coisa (rés)  pública de maneira objetiva e de fácil assimilação,  e isso foi plenamente feito pela Prefeitura de Catu.

Posto isso, sobre os áudios e comentários que sugerem uma falta de sincronia entre a comunicação, a Secretaria de Saúde e o Gabinete do Prefeito, cabe destacar que, levando-se em conta que a administração está em montagem, o fato pode ser atribuído a novidade e a ausência do profissional que cuidará do Cerimonial do Prefeito. É esse o indivíduo que, através de um MPO, junta as pontas para a preparação dos eventos que envolvem necessariamente a presença do Executivo. Esse posto, até onde se percebe nos Decretos de Nomeação, segue em aberto.

Ressalte-se que, em vídeo veiculado nas redes sociais, a Secretária de Saúde Thyla Mendes, explicou que, o desencontro fora ocasionado pela necessidade de sigilo do ponto exato de onde sairia a distribuição das vacinas, isso por motivos de segurança. Justificativa plausível, dado ao momento que vivemos no que tange à segurança. Veja vídeo da coletiva: https://fb.watch/38uCrLXlOf/

Assim, mesmo que a Comunicação tenha esquecido de alguns detalhes, como o release jornalístico do evento, da embalagem da vacina para fotografia com o prefeito e demais autoridade ou book de fotos e um resumo escritos sobre o plano de vacinação, tanto a chegada da vacina quanto a coletiva de imprensa aconteceram de maneira a promover a ampla informação sobre o tema.  Deixando claro que há o real interesse em informar a população.

Dentro da minha experiência com assessoria de comunicação e imprensa e Cerimonial Público, é comum perceber que os primeiros meses são sempre mais tensos e conturbados. Entretanto, nos últimos anos, a Prefeitura Municipal de Catu se destacou pela eficácia comunicacional e por um Cerimonial que respeitou as normas, Decretos e Resoluções vigentes no pais. Será apenas uma questão de tempo até a nova gestão criar sua identidade (persona) e passar a apresentar maior eficácia na promoção de eventos, agradando assim os críticos mais exigentes.

Jorge Andrade é Jornalista, Radialista, mestrando e especialista de cerimoniais em gestão pública.

Redação

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