Política

Uma certeza sobre Lula e Bolsonaro: teremos um resultado inédito no dia 30

Os candidatos continuam bastante próximos segundo as pesquisas e nenhum analista arrisca um vencedor a menos de uma semana do pleito.

A menos de uma semana do segundo turno da eleição presidencial, poucos analistas políticos arriscam um palpite sobre o vencedor, tamanho o equilíbrio entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva a esta altura da disputa. Na pesquisa mais recente, divulgada no final da tarde desta segunda, 24, pelo Ipec (ex-Ibope) o petista aparece com 50% das intenções de votos, contra 43% do presidente, sendo que a margem de erro do levantamento é de 2 pontos. No primeiro turno, vale lembrar, o Ipec foi um dos institutos que mais erraram na projeção de votos de Bolsonaro, subestimando o apoio ao presidente.

Independentemente de quem sairá o vencedor após a contabilização das urnas no próximo dia 30, teremos um resultado inédito na história do país. Na hipótese de derrota de Bolsonaro, ele será o primeiro

presidente a não conseguir a reeleição no período da redemocratização. Quando estiveram à frente do Palácio do Planalto em meio a uma campanha presidencial, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff

garantiram mais quatro anos de poder. No caso de uma derrota de Lula, será também quebrada uma escrita: nunca antes na história deste país o vencedor do primeiro turno da votação não ficou com a vitória ao final do pleito.

O resultado do segundo turno pode selar também a carreira política do derrotado, pelo menos em termos de novas tentativas de chegar à presidência. Em 2026, Lula terá 80 anos e nem o petista mais ardoroso,

acredita que ele terá energia para encarar uma nova disputa. Mais jovem que o rival, o presidente, hoje com 67 anos, teria o complicado desafio de manter acesa a chama do bolsonarismo nos próximos quatro anos, dentro da oposição a um governo do PT.

Um dia depois de se comprometer a abrir mão da reeleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje mais um aceno ao eleitor de centro. Desta vez, o ex-presidente comprometeu-se a montar um aceno ao eleitor de centro. Desta vez, o ex-presidente comprometeu-se a montar um ministério que não seja formado apenas por petistas.

O assunto foi tratado numa entrevista do ex-presidente à Rádio Mix, de Manaus. Lula disse que não vai se sentar na cadeira antes da hora, mas avisou que começa a montar a nova Esplanada assim que sair o resultado das urnas.

Fonte: Veja

Redação

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