Saúde

Previna-se: chuvas de verão aumentam risco de dengue e outras doenças

Altas temperaturas e fortes chuvas são o cenário perfeito para aumentar as contaminações de uma série de doenças. Veja quais.

Com a chegada do verão, não são só as temperaturas que aumentam, mas as chuvas também ocorrem com maior frequência e mais intensidade, elevando os riscos de enchentes, alagamentos, transbordamento de esgotos e rios e de deslizamentos de terra. E assim cresce também o número de casos de dengue, leptospirose, hepatite A e Doenças Diarreicas Agudas (DDA).

Para auxiliar nos cuidados com a saúde no período mais chuvoso do ano, o infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Filipe Piastrelli, orienta como se proteger de cada tipo de enfermidade.

Leptospirose


De acordo com o Ministério da Saúde, entre janeiro e novembro de 2023, o país registrou cerca de 2 mil casos de leptospirose e mais de 180 mortes. Para evitar a transmissão da doença é importante minimizar ao máximo o contato com a água suja e barrenta proveniente das chuvas. Além disso, sair rapidamente do ambiente atingido é fundamental para que as bactérias não penetrem na pele, afirma o especialista.

Os principais sintomas da leptospirose são dores pelo corpo principalmente nas panturrilhas, febre, icterícia rubínica (coloração amarelada na pele e nos olhos, que por vezes podem ficar avermelhados) e dor de cabeça.

Segundo o médico, o período de incubação da doença pode chegar a até 30 dias, mas normalmente os sintomas se manifestam entre 7 e 14 dias após a exposição ao risco. O diagnóstico da doença é feito por meio de exame de sangue. Já o tratamento da leptospirose consiste no uso de antibióticos e medidas de suporte clínico. Muitas vezes, a condição requer internação hospitalar. Matéria Metrópoles.