POLÊMICA ESCLARECIDA: MULHER QUE QUEBROU CADEADO DO PARQUE DA LAGOA DOS DINOSSAUROS EXPLICA ATITUDE EM REDE SOCIAL
Vídeo que circulou nas redes sociais mostrou que visitantes teriam ficaram presos no recém-inaugurado Parque Lagoa dos Dinossauros, em Salvador, na tarde de terça-feira (5).Os comentários nas redes compararam a situação com o filme de ficção científica “Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros” (1993).
Em nota enviada a imprensa, a administração do parque negou que tenha trancado as pessoas e explicou que outra saída estava aberta. Nas imagens, uma mulher afirma que um funcionário teria trancado o portão e deixado formar uma aglomeração dentro do parque. Uma outra mulher que aparece no vídeo consegue puxar o portão e acaba quebrando o cadeado para liberar a saída estava aberta.
Sobre a Lagoa dos Dinossauros:
As obras de requalificação da Lagoa dos Frades, localizada no bairro do Stiep, em Salvador, foram entregues nesta terça-feira (5). Como novidade, escultura de dinossauros foram instaladas no local, que agora passará a se chamar “Lagoa dos Dinossauros”.
Segundo a prefeitura, duas das réplicas são de Tiranossauro Rex, com aproximadamente cinco metros de altura e nove metros de comprimento cada. As demais estão distribuídas em seis réplicas de Velociraptor, duas de Dilofossauro, uma de Dilofossauro Sinensis, uma de Braquiossauro, uma de Pteranodonte e um Anquilossauro.
No local, o visitante encontra esculturas em tamanho real, situadas em uma área verde, com vegetações nativas de Mata Atlântica. As réplicas emitem som com a aproximação das pessoas, por meio de um sensor de presença e do uso de um aplicativo.
Ainda de acordo com a prefeitura, o processo de construção das peças envolveu um estudo sobre como era a anatomia dos dinossauros. Após o estudo e a busca de imagens, os colaboradores da autarquia projetaram as imagens em 3D e as retrataram em estruturas metálicas. O passo seguinte foi cobrir essas estruturas esculpindo célula por célula com argila. Depois que as peças foram totalmente cobertas e fibradas, elas foram recortadas dando origem à fibra de vidro que é utilizada como forma final.
A lagoa tem 16.470 m² e o entorno possui espaço de convivência, sanitário, novo mobiliário com jogos de bancos e mesa, banheiro para pessoas com deficiência, pergolado, anfiteatro, acessibilidade e quiosques. O investimento total foi de quase R$ 9 milhões.
Antes da intervenção, a situação de abandono trazia um clima de insegurança e, além disso, o local recebia pontos de esgoto despejados por edificações próximas. Estes focos foram desativados.
A lagoa também passou por um processo de aeração, que melhora as condições da água. Serão lançados, ainda, cinco mil alevinos de espécies diferentes doados pela Bahia Pesca, para aumentar o número de peixes.
A prefeitura destaca que, durante 30 dias, será proibida a pesca no local, para que essa população de peixes possa se multiplicar.
No espaço de convivência e lazer também são encontradas espécies como camaleões, micos e até mesmo joões-de-barro.
O parque foi todo cercado por gradil e a portaria terá catraca, onde será possível orientar e fiscalizar a entrada. A administração do espaço ficará a cargo da Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), e o funcionamento segue o decreto municipal de enfrentamento ao coronavírus: de segunda a sábado, de 6h às 17h.
Foto: Valter Pontes/Secom
Fonte: Uol e G1