Julho das Pretas: 1ª Feira Preta Celebra a Cultura e a Beleza Negra em Catu
A Primeira Feira Preta foi marcada por diversidade, representatividade e empoderamento no Centro Administrativo da cidade.

O Centro Administrativo de Catu, foi palco da 1ª Feira Preta, nesta terça-feira, 25 de julho, reunindo diversas mulheres negras da comunidade um evento que celebrou com orgulho a cultura e a beleza negra, com uma programação diversificada, proporcionando um dia de união e celebração.
Desde de o ínicio da manhã, às 8:30h, às atividades culturais permearam todo o evento promovido pela Secretaria de Assistência Social com o apoio do Conselhor da Mulher, com apresentações que enalteceram a riqueza da herança negra, ressaltando a importância da valorização da diversidade. Além disso, os serviços oferecidos, como a expedição da 1ª via de carteira de identidade e a mamografia, demonstraram o compromisso da atual gestão em cuidar da saúde e bem-estar dos participantes.
Os stands de artesãs exibiram talentos locais e obras encantadoras, enriquecendo a feira com criatividade e dedicação. As oficinas de exposição fotográficas, por sua vez, proporcionaram momentos de reflexão e apreciação da arte visual, expondo as imagens das mulheres pretas da comunidade, seus pensamestos e identidade o quanto mulher e representatividade na sociedade.
Um dos momentos mais emocionantes foi o desfile da beleza negra, que encheu os corações de orgulho ao exaltar a diversidade e representatividade da nossa comunidade. As Mulheres na passarela, mostraram a força e a beleza da sua identidade.

A trancista premiada pelo seu trabalho em Catu Iracema, destacou a organização do evento e a importância: ” conhecer a história de outras mulheres, fortalecer a luta contra a discrimininação racial e empoderamento da mulher preta, foi maravilhoso. Muito feliz e sem palavras para expressar toda minha gratidão.” Destacou.



A Secretaria de Assistência Social, Jucicleide Bezerra, destacou a importância do evento: “A Feira Preta foi uma poderosa iniciativa para reafirmar o valor da cultura negra em nossa cidade. Agradeço a todos que participaram e contribuíram para o sucesso desse encontro tão especial de fortalecimento e empoderamento da mulher preta na sociedade.” Pontuou.
***Com informações da Ascom PMC.
O QUE É O JULHO DAS PRETAS
O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o Primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana.
Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra contra o racismo, a opressão de gênero e a exploração de classe.
No Brasil, no ano de 2013 o Odara – Instituto da Mulher Negra, criou a ação intitulada “Julho das Pretas” como uma programação voltada para o fortalecimento da ação política coletiva e autônoma das mulheres negras nas diversas esferas da sociedade.
Desde então, a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, uma rede de organizações de mulheres negras, constituída atualmente por 45 organizações distribuídas por todas as regiões do Brasil, da qual o Odara faz parte, organiza anualmente essa agenda de incidência política feita por movimentos de mulheres negras brasileiras.
No governo da presidenta Dilma Rousseff, por meio da Lei 12.987/2014, passamos a comemorar o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
Cabe ressaltar, porém que o Julho da Pretas não é uma agenda do Estado ou dos políticos e dos seus partidos. São as mulheres negras organizadas em todo o país que, há 11 anos, empenham esforços e assumem as próprias narrativas para dar visibilidade à luta. O protagonismo é das mulheres Negras. (Fonte: Brasil De Fato)
