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ESCOLA TRAÇOS E LETRAS HOMENAGEIA CATU EM FEIRA DE LIVROS E REMONTA CINEMA DOS ANOS 60

Com presença de pais de alunos e o grupo pedagógico, a escola apresentou a décima oitava edição da Feira Literária, com clássicos da literatura brasileira, obras infantojuvenil e coral com hino da cidade

Uma manhã dedicada a leitura da criançada com mais de seiscentos títulos. Assim, foi apresentada a décima oitava edição da feira literária no novo prédio da escola Traços e Letras. Mesas repletas de grandes clássicos da literatura e histórias que fazem a cabeça da garotada. A feira lembrou os 150 anos de Catu, e trouxe uma apresentação de cinema ao estilo anos 60, com cenas que marcaram a memória de pais que viveram a época.

O objetivo principal de estimular a leitura é o foco central da escola, além dos projetos já realizados em sala de aula com a língua portuguesa. Esse ano em especial, a escola está trabalhando com autores catuenses em razão do sesquicentenário de emancipação política da cidade, sobre o tema “Catu- nossa terra, nossa riqueza.”

 

Para a coordenadora pedagógica Maiara Machado, o retorno dos alunos diante dos livros está tendo efeito positivo, “eles ficam empolgados com as pesquisas e a montagem junto ao professor para ser apresentada. Na feira não é diferente, pois eles folheiam o livro, compram, recomenda aos colegas. Então, torna-se um trabalho em união.”

 

A feira elabora dois tipos de livros, os paradidáticos que são obrigatoriamente disponíveis e que os alunos usarão no decorrer do ano, e outros títulos para que escolham de forma independente. Curiosas com a gama de livros, as amigas Sofia, Bárbara, Sara e Antonella da turma do quinto ano, estavam maravilhadas com os temas que encontraram. Elas garantem que colocam na vida o que leem nos títulos, “a gente aprende brincando. As figuras dos livros, as histórias que são apresentadas, tudo isso facilita a compreensão durante a leitura. Aprender nunca é demais.”

A professora de língua portuguesa das turmas do sétimo ao nono ano Alexsandra Oliveira, conta que momentos como esses é essencial, pois os alunos têm mais acesso as ferramentas didáticas, “já temos projetos de leituras na escola, então o comboio é um complemento para que eles adquiram gosto pela coisa. A escola faz questão de promover esse projeto de incentivo, visto que não temos uma cultura de leitura no país. Os temas variados, desde história em quadrinhos a romances e contos com assuntos inimagináveis despertam o interesse dos garotos. ” Acrescenta.

Aluno do sétimo ano, Guilherme Reis (11), já entende a importância da educação o quanto antes. Seus pais Elizete Reis e Ednilson Costa foram presenciar a exposição e ficaram contentes com a priorização da escola sobre a leitura, “a melhor maneira de educar nossos filhos, certamente é averiguar como foi o seu dia e participar nas lições, nas pesquisas, ou seja, estar presente. ” Reitera o aposentado. “A leitura é uma abertura ao horizonte, é algo fascinante. Com o uso do livro, interpretamos a vida, as situações do cotidiano, é algo que apenas soma. ” Pontua a dona de casa.

A pequena Stephanie Costa (10), também fez questão de levar sua mãe Leila para conferir de perto os trabalhos. Para a dona de casa, a feira constrói um novo olhar para os estudantes, “eu sempre a oriento a ler e deixar o celular de lado. Os pais devem acompanhar a rotina de estudos. ” A estudante do quinto ano, estava feliz pela primeira feira no novo espaço da escola, “gosto de histórias em quadrinhos, pois dinamiza a mente e temos um diálogo com os personagens. ” Acentua.

A diretora administrativa Flora Teixeira, salienta que os mais de seiscentos títulos escolhidos, são os protagonistas da história de vida de cada aluno, “nessa edição trouxemos autores regionais e novos títulos, através de parcerias com algumas editoras. A partir da leitura, teremos cidadãos críticos, que poderão debater e defender suas ideias. Pensamos também nas apresentações de músicas e teatros para que eles possam ter a liberdade de extravasar a arte e assim, mesclar cultura e educação num único pacote. ”

O novo prédio onde se situa a escola deu maior espaço para a comodidade e facilidade de deslocamento dos professores e alunos. Flora, afirma que toda estrutura foi pensada para atender à necessidade educacional, “temos um auditório amplo, disposição maior dos livros, salas climatizadas para atender a demanda do que eles necessitam. Além disso, temos a proposta de trazer o ensino de uma maneira mais lúdica focando nas criações por parte dos alunos. ”

 

 Além da feira, o grupo de alunos que entoaram o hino da cidade em homenagem ao seu cento e cinquenta anos foi apresentado no salão principal. Outros alunos montaram um cinema que inspirado nos antigos clássicos dos anos 60, para uma plateia de pais e mestres, com direito a canções como “estupido cupido”, objetos como TV, cédulas e máquinas de escrever da época e um filme que conta a história da cidade.

 

 

Reportagem: João Vitor Araújo

Edição de Texto: Donaire Verçosa

 

 

Redação

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