Eleições na COMIEADEPA geram tensão, denúncias e ameaça de judicialização
A Convenção Interestadual de Ministros e Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Pará – COMIEADEPA, promete trazer além de comunhão, a aprestação de contas, eleições e deliberações administrativas vem deixando o clima tenso.
Entre 29 de novembro e 5 de dezembro de 2025, a COMIEADEPA realiza seu período convencional anual, desta vez marcado por um fato histórico, a eleição para a Presidência e demais cargos da Mesa Diretora, algo que não ocorre há 25 anos. O pleito está agendado para 2 de dezembro e, segundo levantamentos internos, o atual presidente, pastor Ocelio Nauar, foi apontado como favorito. As inscrições já ultrapassaram 4 mil participantes.
Nos bastidores, o clima é de tensão. Rumores que líderes ligados ao pastor Jaime Pires principal nome da oposição estariam articulando uma nova investida judicial para tentar barrar a votação, diante da expectativa de derrota no processo eleitoral. O mesmo grupo já havia recorrido à Justiça para impedir a realização de uma assembleia em setembro.
A possibilidade de uma nova suspensão provoca apreensão entre pastores de várias regiões do Estado, que temem prejuízos com despesas de inscrição, passagens, hospedagem e alimentação.
Também cresce a pressão pela saída do presidente do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da COMIEADEPA, pastor Wilson Brandão, que integra a chapa de oposição como candidato à vice. Ele é acusado por advogados de agir com parcialidade na condução de processos que envolvem membros da própria chapa, negando acesso a informações e permanecendo em silêncio diante de pedidos formais.
Os próximos dias prometem ser decisivos para o futuro da centenária COMIEADEPA. A expectativa agora é sobre os desdobramentos internos e possíveis intervenções judiciais

