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Cientista da vacina brasileira contra COVID-19 fala sobre imunização ainda em 2020 no ‘Caldeirão’

Gustavo Cabral, que lidera os esforços na USP contra o coronavírus, levou R$ 50 mil no ‘Quem Quer Ser Um Milionário?’ e explicou sobre o andamento da pesquisa brasileira.

Gustavo Cabral encarou o desafio do Quem Quer Ser Um Milionário? deste sábado, 22/8, e levou o prêmio de R$ 50 mil no quadro do Caldeirão do Huck, mas segue em um desafio ainda maior! Cientista e pesquisador, o baiano da cidade de Tucano é o líder da equipe que está desenvolvendo a “vacina brasileira” contra o coronavírus com tecnologia da Universidade de Oxford, na Inglaterra. E com um desafiante desses na frente, Luciano Huck fez a pergunta que todo mundo quer saber a resposta: “Quando nós, cidadãos normais, teremos acesso a uma vacina capaz de imunizar contra a COVID-19?”

“Na minha opinião, este ano, se seguir todos os padrões, é praticamente impossível”, respondeu Gustavo.

“Quando as pessoas imaginam em ter uma vacina, ela tem que imunizar, tem que proteger, mas ela não pode causar nenhum dano. Então, pela experiência que eu tenho com vacina todos esses anos, eu digo: olha, pra este ano, para as pessoas comuns é praticamente impossível”

O cientista deu mais detalhes sobre o andamento da pesquisa desenvolvida na USP:

“Para a gente ter a vacina licenciada, tem essa fase 3, que se faz o estudo clínico. É uma das fases mais críticas porque a gente utiliza milhares de pessoas. […] Tem que entender que vão ser aplicáveis as vacinas e tem que ter duas situações que tem que seguir prontamente: ela tem que ser randomizada, igual acontece aqui, aleatório, e tem que ser duplo cego – nem o médico e nem o paciente tem que saber o que está tomando – porque aí não tem interferência humana nenhuma ou questão empresarial ou nenhuma questão. Daí outro grupo vai coletar esses dados vai analisar”

Gustavo reforçou que os pesquisadores estão desenvolvendo tudo o mais rápido que podem, mas o tempo mínimo ideal de acompanhamento dos pacientes testados é de um ano.

“Por exemplo, os Estados Unidos já aceitam a vacina licenciar se obtiver 50% de proteção. Só que 50% quer dizer que você pode estar protegido e eu não, ou seja, posso dispersar o vírus ainda mais”

Deixando o lado cientista um pouco de lado, o pesquisador baiano de infância humilde, que acreditou no poder transformador da educação e hoje é formado em Ciências Biológicas com mestrado na UFBA, PHD na USP, doutorado em Portugal e pós-doutorados em Oxford e na Suíça, tem fé que a vacina sai!

“Espero que tenha uma vacina que seja 100% eficiente o mais breve possível

Gustavo Cabral é brasileiro e está no time de pesquisadores internacionais da vacina da Covid-19. O cientista contou sua história no ‘Caldeirão’ — Foto: Globo

Fonte:GShow

Redação

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