Comportamento

CARTA ABERTA AOS ESTUDANTES BRASILEIROS

A adolescente Ester S. Okumura, traz uma reflexão sobre a educação no Brasil e o papel da nova geração de jovens estudantes que está se formando.

Sobre nosso papel como muitos de vocês, jovens, tenho noção de que o Brasil está entregue a nós com a esperança de um futuro melhor. Porém, nossa formação não é homogênea, sendo este um fato de conhecimento geral. A falha em nossa educação pública contribui muito para a alienação de grande parte dos jovens, os quais sem nenhuma noção política, sem saber pelo que devem lutar, e muitos nem ao menos conhecendo seus direitos. Nós não temos grande estímulo do governo, como é visível ao ligar a TV num canal de notícias qualquer, e é aí que nossa batalha começa. Temos que lutar por aqueles que não têm voz (ainda!), por aqueles ainda não nascidos, por aqueles que precisam tanto quanto nós. (Com “nós” me refiro aos estudantes informados, que tem sede pela mudança.

Devemos tirar proveito de tamanho privilégio!) Imaginem se todos os estudantes possuíssem educação política, se todos soubessem o direito que tem no meio social, o poder e voz que podem adquirir. Isso é de total interesse nosso, ou ao menos deveria ser. Temos que reivindicar o que é nosso, para assim formular um futuro mais próspero. A educação é a base de tudo, e é mãe de todas as grandes invenções e filosofias.

Como já dizia Mandela, “a educação é a maior arma que você pode usar para mudar o mundo.” Afinal, como mudar, o que devo fazer? Bom, para começar, informem-se. Conversem, debatam, exponham seus pensamentos, mas não antes de educar a si mesmos. Dizem que ninguém derruba aquele que conhece o adversário, mas digo que nenhum guerreiro jamais ganhou sem antes conhecer bem o campo de batalha. Em segundo lugar, lutemos pelo que é nosso, conheçamos seus direitos e exijamos que sejam sempre cumpridos, construindo assim não só nossas vidas, mas auxiliando, também, a de muitos outros. Lembrem-se de mudar quem está ao seu alcance! O Brasil tem muito por vir com as próximas gerações, e se irá ser bom ou ruim, a decisão cabe a nós.

Este é um momento de transição, e precisamos decidir o que queremos, como queremos, como vamos construir um futuro melhor, e como iremos lutar pelo que por direito é nosso! Viva a educação, viva os educadores, viva o Brasil, e os jovens! SOMOS A REVOLUÇÃO!

Ester S. Okumura Estudante, assim como vocês.

Redação

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