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CAPSFOLIA AGITA O CENTRO COMERCIAL DE CATU NESSA MANHÃ

Ao ritmo de marchinhas carnavalescas pacientes do Centro de Atenção Psicossocial fizeram  a festa pelas ruas catuenses

 

A folia do carnaval que já tomou conta das ruas de diversas cidades brasileiras e capital baiana, levou pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), ao centro de Catu, na manhã desta quarta-feira (07).

 

Vestidos a caráter, pacientes comemoraram a chegada da folia de Momo fantasiados com muitos adereços de fantasia, carro de som e acompanhamento da Charanga Furiosa, contagiando o público por onde passava.

O Capsfolia contou com a presença de autoridades municipais e foi promovido pela secretaria de Saúde em parceria com a Prefeitura Municipal de Catu(Ba).

 

O trajeto da festa teve direito a máscaras, confetes, o colorido intenso dos adereços e a charanga furiosa, saindo de frente da Prefeitura e seguindo pela pista central, passando por ruas vizinhas e fazendo paradas em locais como o Lar Mãe Corina e Câmara Municipal da Cidade.

 

A coordenadora e assistente social do CAPS, Núbia Ferreira, garantiu que esse momento de descontração é feito para apagar as tristezas que seguem os pacientes, “a gente sente a magia do carnaval como um momento oportuno para diversão, é hora deles colocarem a emoção para fora, e inseri-los na sociedade, quebrando o preconceito, até porque todos têm direito à liberdade”. Destaca.

Atualmente o Centro de Atenção presta atendimento para 1.726 cidadãos da cidade, que sofrem com algum problema psíquico ou que faz acompanhamento para ter orientação de como ter ou manter uma mente saudável. O principal objetivo da casa é proporcionar a saúde mental, que é o que guia o corpo, e inseri-los no mundo como qualquer outra pessoa.

 

O coordenador da atenção básica da secretaria de saúde, Samuel Araujo, destacou que a ida dessas pessoas para as ruas comemorarem, auxilia no tratamento que elas dependem, “é um compartilhamento de alegria junto à comunidade, e também um momento de mostrar que essas pessoas especiais não estão sozinhas”. Enfatiza.

A paciente que é acompanhada de perto pelos profissionais da psicologia, Benedita Pereira (41) moradora do bairro Pioneiro, garante que essa celebração remonta toda a energia que ela perdeu com o passar do tempo, “estou muito contente em estar com meus amigos nessa festa colorida e musical. Aprendi desde que cheguei no CAPS, que nós fazemos nossa festa.”

No percurso que teve início em frente à Prefeitura, muitos vibravam com o colorido das serpentinas e com o som das típicas marchinhas. Somando-se aos foliões, estava a secretária de assistência social, Jussara Campos, que salientou a dificuldade da reciprocidade e da ajuda ao próximo, “temos que nos importar com o que eles sentem. E é muito bom quando temos a sensibilidade e empatia de estar no lugar do outro, escutá-lo e aprender como um bom ouvinte. Essas são as diretrizes que forma um cidadão e um ser humano inserido no contexto social”. Pontuou.

Para o Prefeito Geranilson Requião, é uma ocasião de parabenizar o serviço prestado pelo centro e de promover integração entre as pessoas em um mundo conturbado, “esses profissionais tem trabalhado com maestria, tentado realocar essas pessoas excluídas da comunidade. Nada melhor, que trazer essa festa para eles, e torna-lós convictos de que não estão sozinhos. Nossa ideia é ampliar ainda mais os trabalhos para que essa convivência tenha mais sucesso”. Pontua.  No final do trajeto, eles seguiram até o plenário da câmara municipal e levaram descontração durante uma seção de audiência.

 

 

 

Reportagem João Vitor Araújo

Edição de Texto Donaire Verçosa

 

Redação

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