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ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DE CATU EM FESTA PELO 23º ANIVERSÁRIO DA INSTITUIÇÃO

Colaboradores, funcionários e alunos da Associação Pestalozzi de Catu, se reuniram para comemorar o vigésimo terceiro aniversário da instituição que presta serviços educacionais a jovens e crianças especiais na cidade

Um culto ecumênico nessa manhã deu início as comemorações pelo 23° aniversário da Pestalozzi Catu, na área externa da instituição. Uma oração de gratidão uniu o corpo de funcionários e alunos e alguns pais.

 

O corpo da associação conta com adeptos de várias religiões, pensando nisso, a coordenação do evento reuniu representantes de variadas crenças, líderes religiosos de diversos segmentos, como: Raimundo e Vilma  Pires, representando a Assembleia de Deus, srª. Josefina Beto e irmãs da igreja Sagrada Família e o grupo Espírita de Catu representado pelas senhoras. Marly, Erundina e Yasmim.

Lucinê Carneiro

A Pestalozzi de Catu foi fundada 13 de novembro de 1995, tendo inicio no Colégio Sant’Ana, atualmente Cenecista, onde teve uma reunião com vários segmentos da sociedade. Lá Lucinê Carneiro, foi eleita a presidente da Associação, e continua até hoje nesse cargo. “Continuo há 23 anos, ninguém quer um cargo que não é renumerado e que exige muito de você. A única contrapartida é o sorriso, a alegria e a aprovação dos alunos. Isso sim move a nossa vida”. Destacou.

Ainda no seu discurso, a presidente destacou que no início da abertura desse projeto, a associação foi alvo de apedrejamento por existir até então pessoas que achavam que a equipe estava abrindo uma escola para ‘loucos’: “ É bom lembrar que a escola Pestalozzi de Catu, tem 23 anos de trabalho e é referência até para outros municípios. Fazemos um trabalho sério, voltado para  pessoas com necessidades especiais”. Ressaltou.

Finalizando a sua fala a presidente da instituição fez um apelo, tanto para a população como pra as autoridades da cidade de Catu; “ olhem com um olhar solidário para essas pessoas com deficiências, nós temos muitas pessoas atendidas na Pestalozzi, alguns são alunos da nossa escola, outros veem atrás de atendimentos técnicos e precisamos desse olhar.  São pessoas capazes, que tem suas competências, mas que precisam de um investimento a fim de que possamos descobrir esses talentos natos. Um bom exemplo disso, é que estamos agora com as oficinas pedagógicas, música, teatro, futebol, informática, culinária e eles estão amando. Contudo para realizar essas oficinas precisamos de patrocinadores, parceiros, amigos solidários, padrinhos, para nos ajudarem nessa causa, então, eu deixo esse convite visitem o nosso espaço, venham conhecer, ajudar esse trabalho, quem sabe até se tornar um voluntário”. Pontuou.

 

Cerca de 80 alunos matriculados na Instituição Pestalozzi, o corpo docente é formado por: Eliete Medeiros, diretora da escola, e também é professora da instituição; um auxiliar de secretaria, gerente de patrimônio e cuidadora do colégio; uma merendeira e uma auxiliar de serviços gerais.

Há 6 anos, a associação Pestalozzi de Catu, não recebe verbas, e depois de muito tempo, os responsáveis conseguiram assinar um documento há 15 dias atrás, que se trata de uma verba do governo estadual que vem para o fundo de assistência social, voltado para pessoas com deficiência. Todos os envolvidos com o trabalho na instituição estão confiantes que esse ano voltarão a receber a verba, que é em torno de 40 mil de reais, será usada para reformar o prédio, adequação, reforma de toda a estrutura elétrica e hidráulica, pintura de todo o prédio e reformar a área externa.

A festa maior pelos vinte e três anos será em grande estilo no dia 13 de dezembro, e será divulgada a programação logo no início do mês.

Lucinê e equipe da Pestalozzi Catu

 Sobre as associações Pestalozzi

A história da Rede Pestalozzi no Brasil começou em 1926, com a fundação do primeiro Instituto Pestalozzi de Canoas, no Rio Grande do Sul. Inspirado no trabalho e biografia do pedagogo suíço, Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), o movimento ganhou impulso definitivo com a educadora e psicóloga russa Helena Antipoff, que veio trabalhar na Escola de Aperfeiçoamento de Belo Horizonte, a convite do governo mineiro. Sua atuação marcou consideravelmente o campo da assistência social, da educação e da institucionalização dos serviços voltados para as pessoas com deficiência no Brasil. Foi Helena Antipoff, quem introduziu o termo “excepcional”, no lugar das expressões “deficiência mental” e “retardo mental”, usadas na época para se referir às crianças com deficiência intelectual. Para ela, a origem da deficiência vinculava-se à condição de excepcionalidade socioeconômica ou orgânica.

Em 1932, Helena Antipoff criou a Sociedade Pestalozzi de Belo Horizonte. Em 1945, foi fundada a Sociedade Pestalozzi do Brasil; em 1948, a Sociedade Pestalozzi do Estado do Rio de Janeiro e em 1952, a Sociedade Pestalozzi de São Paulo. Até a década de 60, as Associações Pestalozzi existentes no país atuavam de forma isolada na defesa dos direitos e assistência social à pessoa com deficiência. Em 1970, nasceu a Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi (Fenasp), nesta época o movimento pestalozziano contava apenas com oito unidades em todo o país. A criação da federação, também iniciativa  de Helena Antipoff, fomentou o surgimento de várias Sociedades Pestalozzi pelo Brasil.

Desde sua criação, a Fenapestalozzi possui um relevante papel nos avanços da legislação que beneficia as pessoas com deficiência e suas ações motivaram a criação de importantes órgãos públicos voltados ao cuidado deste público, por exemplo, a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais (Cademe), a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa com Deficiência (CORDE), a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE) e de inúmeros órgãos de âmbito estadual e municipal.

Bolo do aniversário confeccionado pela Dira Confeiteira

 

 

 

Redação

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