Quem é Joaquim Álvaro Pereira Leite, novo ministro do Meio Ambiente
Ex-ministro Ricardo Salles pediu para que Bolsonaro o exonerasse do cargo de chefe da pasta.
Com o pedido de exoneração do advogado Ricardo Salles do cargo de ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite assume o posto de chefe da pasta.
O servidor, que atua no ministério desde julho de 2019, estava na Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais e na Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável desde abril de 2020. Antes, foi Diretor do Departamento Florestal da pasta.
Para se tornar servido do ministério, Joaquim Álvaro Pereira Leite deixou o cargo de conselheiro na Sociedade Rural Brasileira (SRB), onde estava desde janeiro de 1996.
Formado em Administração de Empresas pela Universidade de Marília (UNIMAR – SP) e com mestrado no Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER – SP), Leite passou por diversas empresas antes de entrar para o Ministério do Meio Ambiente.
Foi diretor operacional e coordenador de auditoria da MRPL Consultoria, diretor geral da empresa do ramo farmoquímico Neobrax, consultor administrativo do Suplicy Cafés Especiais, diretor da Lot Incorporações e proprietário administrador da Fazenda Alvorada, onde produzia café.
Gestão de Ricardo Salles
Em dois anos e seis meses, Ricardo Salles teve uma gestão marcada por tensões com parlamentares, organizações não-governamentais e países estrangeiros. O ministro também enfrenta um processo junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), em que é acusado de relação com esquema de desvio de madeira ilegal.

Em breve discurso, Salles disse que cumpriu, ao longo de 2 anos e meio, as orientações do presidente Jair Bolsonaro. “Procurando colocar em prática, a orientação que foi colocada pelo senhor presidente da República Jair Bolsonaro desde o primeiro dia de governo. Orientação essa que foi de equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação do Meio Ambiente”, disse. (Fonte CNN)
Joaquim Leite, novo ministro deve manter a mesma equipe do ministro anterior, Ricardo Salles, que teve sua gestão marcada por uma série de polêmicas. Como na Na reunião, Ricardo Salles sugeriu a Bolsonaro que o governo aproveitasse que a atenção da imprensa estava voltada para a pandemia da Covid-19 para “ir passando a boiada” na área ambiental, alterando regras.
Ricardo Salles deixa o ministério com o maior avanço de devastação na floresta amazônia dos últimos 10 anos, e é alvo de inquérito, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), por supostamente ter atrapalhado investigações sobre a maior apreensão de madeira da história. (Fonte G1)