Comportamento

Homem ataca com socos mulher em elevador no dia que celebra-se a criação da Lei Maria da Penha

Caso de violência doméstica no dia em que a Lei Maria da Penha completa 19 anos, especificamente quinta-feira, 07 de agosto de 2025, repercutiu em diversos sites não só pela violência das agressões mas também pela data símbólica que é celebrada em todo país, o aniversário de uma lei criada para julgar e punir agressores de mulheres. Foram vários socos deferidos contra a esposa deixando ematomas na face eno corpo.

O caso em questão ocorreu em um contexto de crescente conscientização sobre a importância da Lei Maria da Penha e da luta contra a violência doméstica. 

Segundo informações do G1, Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que um empresário do Distrito Federal espancou a mulher, de 34 anos, no elevador do condomínio onde o casal morava.

As imagens são da madrugada da última sexta-feira (1º). A vítima chama o elevador e, quando as portas se abrem, é surpreendida pelo companheiro, Cleber Lúcio Borges, de 55 anos – que já aparece dando um soco.

Dentro do elevador, as agressões continuam. A mulher leva mais socos e cai no chão. Depois, se levanta e tenta reagir, dando tapas no companheiro. Em resposta, leva mais socos e cotoveladas.

Além disso, a violência contra a mulher pode se manifestar de diversas formas, incluindo agressões físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais e morais, conforme estabelecido na Lei Maria da Penha. O caso recente, onde um homem agrediu uma mulher com socos, é um exemplo de violência física, que pode ter graves consequências para a saúde física e mental da vítima. 

A cena dura quase quatro minutos. Quando as portas do elevador se abrem novamente, o homem sai – e a mulher, ainda caída, aperta os botões de outro andar.

Veja vídeo aqui!

Cléber Lúcio é empresário do ramo de móveis e tem empresas no Distrito Federal e em Goiás. Ele foi preso nesta semana, tanto pela agressão quanto por manter armas e munição em casa sem autorização (veja detalhes abaixo).

Em nota, a defesa de Cléber Lúcio afirmou que vai se manifestar na Justiça, no decorrer do processo e que o caso ainda está em apuração.

Segundo a Polícia Civil, a agressão aconteceu no condomínio onde o casal mora, no Guará II. A vítima não foi à delegacia para registrar o caso e, questionada, disse que não queria medidas protetivas da Justiça.

Com fraturas no rosto e edemas pelo corpo, ela passou cinco dias internada em um hospital particular do DF. Lá, os médicos alertaram à mãe dela que os ferimentos tinham características de agressão física – e foi a mãe quem acionou a Polícia Civil.

Ainda de acordo com as investigações, a mulher já foi vítima de outras agressões. Até esta semana, ela nunca tinha procurado as autoridades.

A investigação segue em andamento. Isso porque, em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que processos ligados à Lei Maria da Penha não dependem da vontade da vítima.

É fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para denunciar casos de violência doméstica, acolher as vítimas e exigir justiça, além de promover a conscientização sobre a importância da Lei Maria da Penha e a necessidade de um ambiente seguro para as mulheres. 

Conheça o instituto Maria da Penha aqui!

Para denunciar agressão contra mulher qualquer pessoa pode acessar a Central de Atendimento à Mulher – ligando 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra as mulheres. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. 

 Créditos: Paulo Pinto/ AGPT