ACM Neto, o DEM e o primo pobre
O prefeito ACM Neto, presidente nacional do Democratas, declarou que, segundo Folha de São Paulo, é pouco provável que o seu partido venha dar apoio total ao presidente eleito Jair Bolsonaro. Segundo Neto, os demitas que ocupam posições no governo do ex-militar são escolhas pessoais do presidente.
Em bom e velho português, o comportamento do presidente do Democratas muito se assemelha a orgulho de primo pobre.
O Democratas foi convidado antes da campanha presidencial para compor com o PSL de Jair Bolsonaro. Não aceitou. Seguiu a cartilha de Elmar Nascimento, que declarou serem burros ou loucos os eleitores de Bolsonaro. Fechadas às urnas, Elmar, Azi e outros demistas de envergadura apareceram para o beija-mão na casa do Capitão.
Neto, por sua vez, viu seu reino desmoronar após a surra que Zé Ronaldo tomou nas urnas e ficou emparedado. Se firmar pé em uma posição independente do grupo do presidente eleito pode ser surrado de novo nas eleições municipais. Isso por que seu grupo foi reduzido a ossos de minhoca, com direito a debandada de deputados e tudo mais.
As alternativas são poucas. Se não aderir ao governo terá como concorrentes na eleição municipal um candidato petista fortalecido pela vitória de Rui Costa e um candidato do PSL ou agregado ainda mais fortalecido pela vitória de Bolsonaro. Para Neto e para o DEM restou pegar o largar…